4 Jun 2008

Doeu


À volta de Alegre, haverá eleitores do PS, do PCP, da extrema-esquerda e moderados avulsos; haverá cantores e artistas de várias áreas; haverá professores, muitos, e funcionários públicos, mais que muitos. Em suma, é natural que a sua candidatura, a ser retomada em 2010, reúna toda ou quase toda a oposição à esquerda. Para disputar Belém a Cavaco ou simplesmente para fixar de vez as bases de um movimento amplo, isso é o que depois se verá.
Nuno Pacheco in Público


Uns chamaram-lhe festa, outros comício. Francisco Louçã, do BE, disse mesmo que iria ser a "maior mudança dos últimos anos na esquerda portuguesa". Mas o encontro de ontem à noite, no Teatro da Trindade, em Lisboa, que reuniu gente de vários sectores da esquerda (o PCP optou por ficar de fora), entre os quais Manuel Alegre e outros socialistas, foi, acima de tudo, uma sessão de protesto contra o Governo de José Sócrates e as suas políticas.
Dos jornais

O profissional de política Manuel Alegre, elevado à categoria de doutor por VPV, se tivesse um pingo de vergonha na cara abandonava imediatamente o PS e ia tratar da vidinha por outras bandas.
Manuel Alegre poderia em casa própria fazer agora um belo soneto em que com aquela bela voz declamasse Roma, punhais e traição.
Ao apadrinhar ontem a festa-comício de um partido trauliteiro que vê na rua a fonte de toda a legitimação deu uma bela facada nas costas do seu próprio.
Como se vê pelos jornais de hoje a esquerda folclórica está eufórica com o poeta.
Sempre foi assim, é sempre necessário um bobo que possa ser usado para enfeitar a festa.
De qualquer maneira Alegre assinou uma sentença.
Ou consegue que Sócrates perca as eleições e fica no PS ou então terá que sair.
Sócrates nunca lhe perdoará.

1 comment:

Anonymous said...

Nem mereces ser comentado ó faduncho. Cabeça oca. Vê se escreves alguma coisa com conteúdo. Ou andas por aqui só para dizeres que tens um blog?