Cento e dezanove deputados faltaram a uma sessão.
Deixou de haver quórum.
A sessão serviu para nada.
Alguns deles chegaram assinaram o ponto e partiram.
Dos que partiram os seus chefes alegaram que foram para iniciativas políticas de alta relevância.
Nos carros que o parlamento lhes comprou para satisfazem o povo português.
Ou viajando em classe executiva para milhares de reuniões nos bares dos hotéis.
Chegado aqui é preciso dizer uma coisa.
Este regime está podre.
Temos que ser sinceros.
A constituição, esse boi sagrado, permite e vai continuar a permitir todos estes atropelos á nossa dignidade. Aprovada durante um breve (mas que se prolonga até hoje) período marxista em que a dignidade humana valia zero e que transferia todo o poder para uma suposta elite que era originada das massas, ela própria fecha-se sobre si impedindo qualquer renovação que não seja provada pela “nomenklatura”.
Não é possível qualquer renovação que seja originada pelos detentores do poder que se perpetuam nos cargos.
Olhando para registos de há trinta atrás verificamos com espanto que as mesmas figuras estão perpetuadas num fantástico circo cujos números de demais vistos, espantosamente não cansam os pobres assistentes mas bancadas.
Era assim no país que guiava as mentes dos “operários camponeses e marinheiros” que nos queriam guiar rumo ao socialismo.
Esse país desapareceu.
Vai acontecer-nos o mesmo.
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